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MONÓXIDO DE CARBONO – COMO SE PROTEGER ?

Muitos tem me perguntado a respeito dos problemas relacionados com o Monóxido de Carbono ( MONOXIDO_CARBONO_CARTILHA ), principalmente por conta das mortes de cidadãos brasileiros no Chile, além de recentes mortes em Campos de Jordão, cidade turística de São Paulo.
Nos Estados Unidos, por conta de baixas temperaturas em várias regiões, é usual a utilização de aquecedores à gás ou de lareiras à lenha.
Cerca de 200 (duzentas) pessoas morrem todos os anos neste país por conta de problemas relacionandos com o vazamento de Monóxido de Carbono (CO). A falta de manutenção desses dispositivos causando queimas incompletas ou obstruções comuns nos dutos de lareiras, ocasionam a permanência deste gás inodoro e incolor no interior dos ambientes, ao invés de serem lançados para o exterior. Por conta destas características esse gás é extremamente perigoso aos seres humanos.
Abaixo fiz um apanhado das literaturas a respeito do tema e o que pode acarretar de sintomas:
1- Para concentrações abaixo de 50 ppm (partes por milhão) é considerado como o máxima concentração permitida para exposição contínua para adultos saudáveis em período de 8 (oito) horas.
2- Concentrações superiores a 50 ppm até 200 ppm surgem leve dor de cabeça, fadiga, tontura e náuseas após período de exposição de 2 (duas) horas.
3- Concentrações de 200 ppm até 400 ppm, surgem fortes dores de cabeça após exposição de 3(três) horas, sendo que já existe risco de vida por exposição superior a 3(três) horas nesta concentração.
4- Concentrações de 400 ppm a 800 ppm, causam tontura, náusea e convulsão após período de exposição de 45 (quarenta e cinco) minutos. A morte pode ocorrer entre 2 (duas) ou 3 (três) horas.
5-Concentrações entre 800 ppm e 1600 ppm causam dor de cabeça, tontura, e náusea dentro de 20 (vinte) minutos. A morte pode ocorrer no período de 1 (uma) hora.
Portanto, o que interessa são as: concentração, tempo de exposição, saúde e idade dos membros da família.
Outra questão é que estamos falando de seres humanos saudáveis e adultos. Idosos, crianças e pessoas com alguns quadros de doença, poderão sentir os efeitos do monóxido de carbono em concentrações muito menores. 
Perguntaram se seria possível para uma família de adquirir um detector de CO. a resposta é sim, sendo que existe a necessidade inserir qual a quantidade de CO que deverá ser detectada no ambiente. Assim sendo, o ideal é que se a opção for a utilização de detectores de CO, a graduação destes detectores sejam inferiores aos de 50 ppm. Por exemplo, estabelecer valor de 40 ppm como referência para acionamento do alarme do detector de CO para o interior de ambientes domésticos, hotéis e similares.
Outra questão relevante é a verificação de que o seu dispositivo de detecção possui CERTIFICAÇÃO. Adquirir qualquer sistema ou dispositivo de proteção contra incêndio certificado é imprescindível. Detectores de CO certificados garantem ao usuário que o dispositivo passou por testes rigorosos em laboratório e atendem a normas (nacionais ou internacionais). Preferencialmente, utilize detectores testados pela UL (Underwriters Laboratories) ou laboratórios reconhecidos internacionalmente. Você poderá checar no site da própria UL (ou outra entidade que o certificou) se o seu detector realmente foi testado conforme norma (nacional ou internacional).
O detector, ao ser instalado, deverá ficar a pelo menos 4,5 m. a 6,0 m. metros da suposta fonte do CO (por exemplo: lareira).
A altura de instalação do detector de CO deve estar entre 1,50 m. e 1,60 m. do piso.
Leia atentamente as recomendações do fabricante para outras características de montagem, instalação e manutenção e tenha uma grande estada neste inverno!
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